6 de abril de 2007

CARTAS AO SERTÃO DO FIOFÓ

Até que enfim choveu no Sertão do Fiofó!

Tava uma carestia de água da gota serena!

Coisa verde por aqui só pano de sinuca e papagaio de cabaré. Aliás, o negócio aqui tava mais seco do que menino de quatorze anos.

Depois de passar um tempão sem chover, aqui na rua de casa num podia passar um caminhão pipa, que os cururu tudo saiam das locas.

Mas ainda bem que a chuva veio, pois fazia era tempo que Zeca de Mané Catingoso num tomava uma banho. O desgraçado tava com tanta terra no espinhaço, que, quando piscava os zóio a poeira cobria no centro! Vige!

Inté cumpadi.

Nenhum comentário: