30 de janeiro de 2010

REUNIÃO DO MOVIMENTO FEMINISTA

O movimento feminista reuniu-se na última semana para debater dois assuntos que encabulam até manequim de loja e ferem a continuidade do movimento.

O primeiro assunto é como resolver de vez o pobrema de trocar o pneu do carro sem precisar de homem. As dificuldade começam na hora de achar o macaco e a chave de rodas, poucas mulheres sabem o local exato do carro aonde ficam guardadas essas duas indispensáveis ferramentas. Depois vem a troca em si do pneu, que geralmente é pesado e sujo. E não adianta ligar para o seguro pois o cara que chega para trocar o pneu é homem.


O segundo pobrema é a troca e o manuseio do garrafão de água mineral. O recipiente do precioso líquido das horas ressacadas pesa nas CNTPs aproximadamente 20 Kg! Um absurdo ao pensar que isso representa quase 1/3 do peso da maioria das mulheres e aí num tem para onde correr não: tem que chamar um homem pra fazer o serviço.

E isso afeta a continuidade do movimento feminista.

MUNDIÇA NÃO PODE TER CÂMERA - PARTE VII

Lucicleisson e o seu cururu na lagoa

Nas límpidas águas de uma lagoa no verão de 2008, José Lucicleisson Silva (isso mesmo, mundiça sempre tem nome com sonoplastia) tomou um banho para se refrescar depois de uma dura semana de venda de cestas básicas.

Porém se não bastasse a derrota do cenário, do modelo e do transporte (Uno não é carro), o desgraçado ainda pediu para que registrar a cena.

No detalhe do cururu, dá pra ver um alicate ao lado da porta do motorista. Sem falar da proteção de volante que são vendidas nos sinais de trânsito.

MUNDIÇA NÃO PODE TER CÂMERA - PARTE VI

A foto fala mais que mil palavras.

Simplesmente 22 pessoas dentro de um piscina onde caberiam no máximo 4 ou 5 crianças.

O pior é que registram tudo e colocam na internet.

Não basta ser mundiça, tem que fotografar.

21 de janeiro de 2010

MUNDIÇA NÃO PODE TER CÂMERA - PARTE V


Depois de ter dado um rolamento morro abaixo, a família de Franciscleisson ainda achou um tempinho para tirar uma foto.

Concorrendo à categoria de clássico das fotos de mundiça, essa família e seus agregados experimentaram num lindo final de semana a bordo do ônibus da FarofaTur um novo tratamento com lama medicinal.

O único efeito colateral foi que o tombo da gorda (logo abaixo da foto) morro abaixo acabou sendo uma das causas do terremoto no Haiti.

MUNDIÇA NÃO PODE TER CÂMERA - PARTE IV

Nem tudo está perdido nas fotografias de mundiça. Pelo menos essa gordinha tá com tudo em cima:

Os peitos em cima da barriga, a barriga em cima do xibiu e o xibiu em cima das coxas...

MUNDIÇA NÃO PODE TER CÂMERA - PARTE III


Creidivânia tá se achando as pregas.

Depois de ter colocado uma chapa nova, botou sua camisola mais nova para posar para mais esta desgraça da fotografia pós-moderna.

Nem sequer deu um trato no cabelo para mostrar seus atributo físicos: bunda de gaveta, instalação trocada (zarolha) e uma tatuagem de difícil identificação no mocotó direito.

Bem que o fotógrafo na hora poderia ter apagado a luz e desligado o flash.

MUNDIÇA NÃO PODE TER CÂMERA - PARTE II

O desconhecimento total da linha de produtos "Gillette Sensor for Woman" nos faz ver, nas fotografias tiradas pela mundiça, certos detalhes sórdidos que, com módicos R$ 2,50 , poderiam ter sido ocultados.

Não bastasse a avó do Rei Leão tomar uma caieba e achar que alguém ainda quer ver a tapioca dela, ainda nos brinda com a penteeira escapando na lateral da caçola vermelha.

Pelo menos ela segurou os peitos pêra (pera cintura), para não cair durante a pose.

MUNDIÇA NÃO PODE TER CÂMERA - PARTE I

Uma das maiores misérias da inclusão digital foi a câmera fotográfica chegar à mundiça.

Antigamente, com limitados filmes das kodaks loves com 12 ou 24 poses, mundiça só tirava foto em dia de festa, apagando um pouco da fiura do dia-a-dia.

Agora com os ilimitados gigabytes disponível ao consumo da classe M (mundiça), a galera tira foto de quase tudo ou de todos.

Neste exemplar da fotografia mundiciana, vê-se com muita dificuldade ao lado esquerdo, uma maga tipo "chassi de borboleta", alisando um buxo de uma baranga vestida num micro-short BC (beira-cu).

Ao lado direito com uma cara de travesti e adornada com duas pulseiras de cores berrantes, encontra-se a irmã mais nova de Reginaldo Rossi.

Tudo isso foi tirado no dia dos namorados de 2008 no qual, por razões óbvias, as três estavam sozinhas.

18 de janeiro de 2010

A HIERARQUIA DOS BÊBADOS

Um dos maiores erros cometidos pelos leigos em assuntos etílicos é posicionar inadequadamente o cidadão alcoolizado na hierarquia bebunística. Por desconhecerem que há critérios técnicos regulamentados pelo Incopo, costumam chamar, às vezes, um simples biriteiro de pau-d’água ou um pinguço de pé-de-cana. Quanta ignorância! Bebum, pinguço e biriteiro são apenas “estágios” ou “posições hierárquicas” alcançadas de forma meritória com muito denodo e competência. Tomar um porre todo mundo toma, porém, ter status etílico, é outra coisa. De “bêbado” a “papudinho”

1 - Bêbado - É a patente mais insignificante da escala, mesmo porque não chega a ser um profissional. A coisa aí é definida pelo verbo de ligação; normalmente o sujeito está bêbado, não é bêbado. É como os ministros. Eles não são ministros, estão ministros, o que também não impede que o ministro seja ou esteja bêbado. É o pé-de-chinelo da escala.O bêbado, não o ministro, é claro!

2 - Biriteiro - É o cara que, depois de alguns porres, acaba se interessando pela carreira e começa a praticar a bebunagem com regularidade. Como o fígado ainda está tinindo e a família achando que aquilo é só uma “fase passageira”, ele vai metendo os cornos devagarinho. Toma três hoje, duas amanhã, pára no domingo, recomeça na terça, vomita na quinta, toma boldo na sexta, e vai indo… Como ainda não tem certo domínio sobre o álcool, acaba fazendo merda.E depois da primeira, é uma atrás da outra, para alegria dos cunhados canalhas.

3 - Bebum - É uma patente acima do biriteiro. Mais constante e mais previsível, quanto às cagadas que costuma aprontar, o bebum é aquele cara que vive pagando mico, para a vergonha da esposa e felicidade da sogra. Pode ser “sistemático”. Faz merda todo dia, ou “assistemático” não faz mais merda; já tem o suficiente em estoque.

4 - Pinguço - O que faz com que um bebum seja elevado à categoria de pinguço é o horário em que passa a adentrar no recinto cachacístico. O bebum é um notívago por excelência, quer dizer, só costuma molhar o chifre à noite, enquanto o pinguço é um “tardívago”; começa na hora que seria do almoço. Seria, mas não é. Almoço, para pinguço, é perda de tempo. Só pode ter sido invenção de crente.

5 - Pau-d’água - É o pinguço que já perdeu o respeito da vizinhança. Embora seja uma patente alcoólica de grande carisma, a expressão “pau-d’água” é usada por muitos abstêmios como adjetivo pejorativo.E isso é sacanagem.Se o pau-d’água fosse da família deles seria “vítima do alcoolismo”, agora, como não é… É o mesmo preconceito que muita gente tem contra a viadagem; se é da nossa família é “homossexual”,mas se for da família do vizinho é “viado”,”bichona sem-vergonha”.

6 - Pé-de-cana - É o pau-d’água pobre. O cara rico, de porre, é extravagante; o pobre, é impertinente.Se é rico fica eufórico; se é pobre faz vergonha.Rico fica alegre; pobre enche o saco. Rico agita a madrugada; pobre enche os culhões. Não tem como escapar! Só enchendo os cornos para esquecer este preconceito…

7 - Papudinho - É a maior patente da escala, o último e derradeiro degrau. É quando a cara incha de vez, os olhos empapuçam, o passo fica curto, os pés engordam, as mãos vacilam, a voz se arrasta e até o anjo da guarda dá no pé. Geralmente é um solitário. Bebe sozinho, cai sozinho, mija nas calças sozinho, e fica babando no sereno até que uma alma caridosa, normalmente um outro papudinho - se ofereça para ajudar. Ocorre que, muitas vezes, o outro papudinho está ainda mais mamado e acaba caindo também. Aí, para levantar dois papudinhos são necessários outros dois papudinhos, e que quase sempre não aparecem já que estão caídos mais adiante. Daí então, só de revolta, resolvem forma mais uma dupla sertaneja só para torrar de vez com o saco dos brasileiros. Além destas sete patentes, há algumas outras posições intermediárias como sub-bebuns,terceiros, segundos e primeiros pinguços, biriteiros de corveta, etc, mas que são estritamente corporativas e servem, tão-somente, para efeito de promoção.
Figuras como o “Ébrio”, por sua vez, não são mais reconhecidas como patente. O ébrio, pra quem não sabe, é o bebum em desuso. Ainda há alguns poucos remanescentes no mercado mas que a família prende em casa para evitar que façam merda na rua. Os poucos que ainda existem funcionam à válvula, já perderam o contraste e têm sérios problemas com o vertical. E aí, vamos tomar quantas?