"Esta é uma obra de fricção e qualquer semelhança com a realidade é mera putaria de quem escreveu." Arriações, peiticas, esculhambações, envie para: sertaodofiofo@yahoo.com.br
4 de julho de 2007
BICHOS INTRIGANTES DA FAUNA SERTANEJA: O PASSARINHO DE FORQUILHA
Passarinho de Forquilha
(Autor desconhecido)
Habitava numa forquilha
Um bicho preto papudo,
Meu amigo o bicho é mudo,
E parece que tem magia;
Tem a boca vertical,
Bem no meio um sinal
É um pouco saliente
Tem catinga permanente
E perfume individual
Um tatu, sei que não é
Pois o bicho é cabeludo
Se come com pelo e tudo
Não se come de colher
Dá até pra se chupar
Não é peixe nem verdura
Mas se conserva a altura
De homem baixo alcançar
É assim como uma lesma
Visga e cheira a bacalhau
Se alimenta de mingau
Engorda e fica sebento
É abrigado ao relento
Vive sempre resfriado
Mas sendo higienizado
Fede menos mas não cheira
Faz a barba e tem coceira
E dá prejuízo ao barbado
Tem cara oferecida
Hospeda e não dá dormida
Comeu vá se retirando
Entra enxuto e sai pingando
Quem nele encontrar guarida
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9 comentários:
caro violero, parabens fazia tempo que eu procurava por esta poesia. obrigado. joão sá
...e eu pensei que fazia tempo que tu procurava um passarinho de forquilha...
Excelente o Blogger Sertão do Fiofó.
Severino Fidelis de Moura, pernambucano de Amaraji.
Esse mesmo poema em outra versão:
QUE BICHO É ESSE?
Autor: Anônimo
Reside em uma forquilha
Um bicho preto e papudo
Meu amigo eu só cuido
Que esse bicho tenha magia
É feito sem serventia
Tem uma boca vertical
No meio tem um sinal
Que é um pouco saliente
Tem catinga permanente
E um tamanho natural
Tatu sei que não é
Pois o bicho é cabeludo
Se come com pelo e tudo
Pode raspar se quiser
Também pode comer em pé
Querendo pode chupar
É salgado sem ter sal
Nem é peixe nem verdura
Conserva-se a uma altura
De qualquer um alcançar
Ele é um tanto lesmento
Tem visgo de bacalhau
Se alimenta de mingau
Engorda e fica sebento
Vive abrigado ao relento
Mesmo assim é resfriado
Ele sendo bem lavado
Fede menos, mas não cheira
Faz a barba e tem coceira
Dar prejuizo a barbado
Dormida só pra casal
Quem vir atrás que se amole
Comida dura ele engole
E mole não quer aceitar
É aconselhável ir de frente
Mas por traz dar pra acertar
Conheço esse poema desde a década de 80.
Um primo meu, Roque, já falecido, recitava a segunda versão desse poema, dentre vários outros, sempre em nossas rodadas de cervejas.
Primo Roque era uma figura bem conhecida em Garanhuns e cidades vizinhas.
O que será?mesmo sendo poema qual será o bicho?
Muito bom!
A que bicho o poema se refere?
Recito esse poema, já que tem várias versões, também fiz minhas adaptações!!!!!!
Cadê a o resto do texto?? Um texto pela metade deixa de ser um bom texto. Não go
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