16 de julho de 2009

UMA DO PAPA-FIGO

O papa-figo é originalmente um folheto dedicado ao humor e outras putarias.

É distribuído nas bancas de jornais, no centro do Recife/PE, desde a época que Gretchen era cabaço.

Possui um blog: http://papa-figo.blog.uol.com.br/

e por essas e outras notícias, merece uma visita:

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NA PONTA DA LÍNGUA

PROF. AURÉLIO BURACO DE OLINDA

Dor encausada – refere-se a um malestar (olha a nova regra aí, gente!) difuso, mas ao mesmo tempo localizado no tórax ou no abdome. O problema é que, quando você consulta o médico, só recebe uma dessas três explicações, que, aliás, servem pra tudo: virose, mau-jeito ou gases.

Taca porra! – ato de arremessar espermatozóides em algo ou alguém. No entanto, hoje se usa para uma série de situações. O Sport leva o maior sufoco do Palmeiras: “Taca porra!”, exclama o torcedor. Chega a conta da luz: “Taca porra!”, grita o consumidor. Passa uma reboculosa, numa minissaia daquelas: “Taca porra!”, suspira o taradão.

Fiquei incrível – combinação do verbo ficar com o adjetivo “incrível”. Esta expressão é usada nas mais diferentes situações, como substituta de outras interjeições como “fiquei boquiabrido”, “cagüei-me” e “varei!”. Mas toda vez que eu vejo alguém exclamando “eu fiquei incrível”, eu fico incrível.

Carai! – palavra com a qual tive contato a vez primeira quando ia com uma pessoa no carro e caí num dos muitos buracos da cidade. Dirigia, na realidade, voltando da escola de minha filha e foi ela quem exclamou tão singelo vocábulo. Perguntada onde ela, aos 5 anos, havia aprendido aquela palavra, respondeu: “Ah, pai, na sala todo mundo só fala isso, até a professora”. Ah, bom.

Rachada – substantivo feminino usado para designar algo que é quebrado parcialmente, fissurado. Emprega-se também para nomear as mulheres femes. Palavra que pode ir desde a grosseria até o sublime. Lembre-se da canção infantil que tinha o seguinte estribilho: “Ai, ai, ai, minha rachadinha/ ai, ai, ai, minha rachadinha, tenho coisa boa pra você ser minha...”

– Apesar de curta, trata-se de uma das mais complexas palavras da língua de Camões. Na hora em que a pessoa exclama “é uó!”, dependendo da situação, pode estar tecendo um elogio, uma crítica ou um desprezo. Esse vocábulo é muito empregado pela turma que gosta de soltar uó.

Um comentário:

Anônimo disse...

EITA!
quer dizer o que? KKKKKK